Sentado no ponto esperando o encontro, lá vem o menino parecendo machinho, andando apressado contando alguns casos. Chegando na casa, que mino que graça, cachorro brincando, mamãe se arrumando, maninho sorrindo.
Pro quarto foi logo me levando, fofocas rolando, códigos, risadas... Sento na cama, cachorro mordendo, dono sem graça, querendo empurrão, pro cachorro disfarça, cachorro percebe, menino decide.
Vendando meus olhos. Racionalmente não sei explicar a intensidade do que senti quando dentro dos seus olhos mergulhei ou quando minha língua em sua boca se perdeu.
Num emaranhado de braços e pernas, respirações unidas, eu arranhando suas costas, ao acariciar meu rosto, ao olhar seu rosto, pedindo sua boca dentro da minha, seu corpo junto ao meu, perdendo a hora a fazendo intensa... Ai minha orelha.
Desejo guiando o momento, vontade de estar junto, tudo caindo: controle de TV, celular, por horas eu e você. Mãos unidas, pernas em nó, desvendando meu corpo.
Afrouxa o sinto, tira a camisa, aperta ali e aqui, rola pra lá, rola pra cá, tira a calça, acaricia o corpo, jogando o resto, nos jogando um no outro.
Tensão, tremores, algumas dores, enfim unidos, gemidos, suores, movimentos combinados, carícias ao acaso. Muda a posição, esta escorregão, volta a posição, retoma o compasso, calafrios, arrepios, desejo, respiração ofegante, momento alucinante.
Recompondo, arrumando, vergonha voltando, aiai cozinhando, agarrando, beijando, no cano levando, beijo escondido, e mais outro, inglês fluente, entendimento inexistente, combinação em aberto, aguardando reprise, torpedos curtos, significados enormes, história louca e rimas birutas, tudo verdade, ai que bom.
Ah, menino, minha queda será por você, meu amor estará em você, se quem me cortar for você, sangrarei eternamente, e com gosto kk.
(Recordação muito linda, momento inesquecível para mim, adorei ainda lembrar disso)