quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

As coisas são assim


Andei por ruas sombrias repletas de arvores-mostro lançadoras de folhas e grandes roseiras atiradoras de espinhos. Percorri este caminho durante longos dias, andei cansado e sem ânimo, conheci pessoas que me desviaram do caminho, outras que me deram momentos curtos porem intensos de felicidade.

No final dessa rua havia um ponto de ônibus, esperei este chegar e não chegava nunca, resolvi dormir ali... Quando acordei me deparei com enorme deserto, uma areia que fervia imensas criaturas das quais minha metodologia de identificação não era aplicada, me deu medo.

Percebi que o meu medo não era maior que a vontade de saber o que era, então resolvi voltar, voltar para o que eu sou, para o que eu quero... Esta semana recomeçou a faculdade, as velhas esperanças retornaram, a busca pelo conhecimento e o encontro com os amigos.

Nada será como antes, melhoramos, e os espinhos e desertos por vezes já não nos assustam, agora são meramente objetos de estudo.

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