Hoje fiz uma coisa que jurei nunca mais fazer, contar o que vi e não deveria ter visto. Curiosamente repouso meus olhos na particularidade alheia, mas não era tão particular, uma vez que era em local tão público. Senti o maior frio quando vi aquilo, uma dor, como se fosse comigo, minhas mãos tremiam enquanto que meus pés corriam para mais perto da cena, sabendo que não poderia deixar de contar, minha consciência latejava, ao passo que minha cabeça fervilhava imaginando como contaria e se deveria, mas se não contasse estaria eu omitindo a verdade dos fatos.
Ah, eu me coloquei no lugar, me imaginei sonhando com nossos momentos, recordando nossas juras enquanto que perto dali a punhalada vinha certeira e silenciosa como a uma raposa perseguindo um coelho que corria feliz sobre a neve sem saber da dentada que o esperava.
O mais triste de tudo não é a cena que vi, me choquei e precisava contar, simplesmente a estranha e nada feliz tarefa de contar o que vi a quem interessava me tomou uns dias, desde de sábado já não dormia a imaginar despejar e narrar os fatos. Enfim tomei a coragem de contar, e foi muito triste, sabia que iria ser assim, mas como poderia eu na figura de amigo supor a hipótese de negligencias os fatos, triste quando ali na fila reconheci duas pequenas lágrimas saindo de seus olhos escondidos sob um boné cuidadosamente colocado com a aba na testa obscurecendo seu olhar...a vontade que que tinha era de abraçar e o esperar chorar tudo, tudo mesmo, ou reverter os dias e sair de lá antes de ver tudo que tinha visto, para que assim não tivesse nada a contar. É muito triste saber que fazemos parte da infelicidade dos nossos amigos a quem só queremos dar grandiosos sorrisos.
Não espero e nem posso esperar nada senão a verdade, machuca muito saber que fiz parte disso, que fiz chorar, mas de todo coração minha lealdade é com meu amigo, não com o que é correto (sentar e esperar que descubra), acontece que agora fiz o papel de delator, o fofoqueiros das histórias, mas ser amigo é ganhar o Oscar da cara de pau, eu sou amigo e aceito de bom grado a estatueta, mesmo sabendo que por ali alguem chora e passará ainda a noite toda chorando...Bem cruel dizer a verdade, muitas vezes olhamos a mentira como solução, nesse caso como em todos os outros, o correto de fato é dizer a verdade, falar o que gostaríamos de ouvir, e esperar que as decisões sejam tomadas agora com conhecimento de causa.
Quero que tudo corra bem e, se no final continuarem, ao menos terei a certeza de que meu amigo não foi enganado, se terminarem, lamentarei junto a ele e com a mão acolherei suas lágrimas. No final de tudo quero mesmo é que seja muito feliz, pois se fiz o que fiz foi puramente pensando na felicidade sem mentirar, torço agora pra um final digno de ser contado, clichê das histórias românticas, repleto de sorrisos e rosas.
Amigo conte comigo sempre, estou aqui pra tudo, pro feio e pro bonito.
Ah, eu me coloquei no lugar, me imaginei sonhando com nossos momentos, recordando nossas juras enquanto que perto dali a punhalada vinha certeira e silenciosa como a uma raposa perseguindo um coelho que corria feliz sobre a neve sem saber da dentada que o esperava.
O mais triste de tudo não é a cena que vi, me choquei e precisava contar, simplesmente a estranha e nada feliz tarefa de contar o que vi a quem interessava me tomou uns dias, desde de sábado já não dormia a imaginar despejar e narrar os fatos. Enfim tomei a coragem de contar, e foi muito triste, sabia que iria ser assim, mas como poderia eu na figura de amigo supor a hipótese de negligencias os fatos, triste quando ali na fila reconheci duas pequenas lágrimas saindo de seus olhos escondidos sob um boné cuidadosamente colocado com a aba na testa obscurecendo seu olhar...a vontade que que tinha era de abraçar e o esperar chorar tudo, tudo mesmo, ou reverter os dias e sair de lá antes de ver tudo que tinha visto, para que assim não tivesse nada a contar. É muito triste saber que fazemos parte da infelicidade dos nossos amigos a quem só queremos dar grandiosos sorrisos.
Não espero e nem posso esperar nada senão a verdade, machuca muito saber que fiz parte disso, que fiz chorar, mas de todo coração minha lealdade é com meu amigo, não com o que é correto (sentar e esperar que descubra), acontece que agora fiz o papel de delator, o fofoqueiros das histórias, mas ser amigo é ganhar o Oscar da cara de pau, eu sou amigo e aceito de bom grado a estatueta, mesmo sabendo que por ali alguem chora e passará ainda a noite toda chorando...Bem cruel dizer a verdade, muitas vezes olhamos a mentira como solução, nesse caso como em todos os outros, o correto de fato é dizer a verdade, falar o que gostaríamos de ouvir, e esperar que as decisões sejam tomadas agora com conhecimento de causa.
Quero que tudo corra bem e, se no final continuarem, ao menos terei a certeza de que meu amigo não foi enganado, se terminarem, lamentarei junto a ele e com a mão acolherei suas lágrimas. No final de tudo quero mesmo é que seja muito feliz, pois se fiz o que fiz foi puramente pensando na felicidade sem mentirar, torço agora pra um final digno de ser contado, clichê das histórias românticas, repleto de sorrisos e rosas.
Amigo conte comigo sempre, estou aqui pra tudo, pro feio e pro bonito.
Um comentário:
gostei muito sabe aliviou o meu
sofimento sabe eu tou muito triste
utimamente sò choro nos meu olhos nao tem mas brilho
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